O imperador japonês Naruhito e a imperatriz Masako percorreram o centro de Tóquio neste domingo (10) em um desfile para marcar a sucessão imperial deste ano, enquanto multidões agitavam pequenas bandeiras do Japão durante o trajeto de 4,6 quilômetros entre o Palácio Imperial e o Palácio Akasaka.
O imperador Naruhito, 59 anos, assumiu o trono em maio, depois da abdicação de seu pai, Akihito.
O desfile deveria ocorrer originalmente em 22 de outubro, quando o imperador proclamou oficialmente sua entronização perante dignitários de cerca de 190 países, mas foi adiado em respeito às vítimas de um forte tufão que matou mais de 80 pessoas.
Sob um céu azul sem nuvens, o imperador Naruhito e a imperatriz Masako acenavam de um Toyota Century de ¥80 milhões adaptado para o desfile.
O imperador vestia um casaco de cauda, enquanto a imperatriz Masako usava um vestido branco e uma tiara, brilhando ao sol, um forte contraste com a cerimônia de entronização, na qual ambos usavam roupas tradicionais.
Cerca de 120 mil pessoas de todo o país, segundo a polícia, reuniram-se ao longo da rota para ver o casal imperial. Alguns começaram a fazer fila no sábado para garantir um bom lugar.
"Eu queria estar na frente para testemunhar esse momento histórico com meus próprios olhos e ver o sorriso do imperador e da imperatriz", disse Hiyori Okazaki, que passou a noite perto do Palácio Imperial.
Toshiko Ito, que viajou a Tóquio com o marido para o desfile, contou que ficou emocionada ao ver o casal. "A emoção aumentou e eu fiquei tão feliz que estava prestes a chorar", disse ela.
Enquanto as bandas tocavam música comemorativa, o desfile de 400 metros de comprimento, com 46 veículos, incluindo carros transportando o príncipe herdeiro Akishino, a princesa Kiko e o primeiro-ministro Shinzo Abe, avançou lentamente pelas ruas.
Cerca de ¥16,1 bilhões (US$147 milhões) foram destinados a cerimônias relacionadas à sucessão imperial ao longo do ano, incluindo o desfile deste domingo, um aumento de 30% em relação à sucessão de Akihito, três décadas atrás.
Fonte: Alternativa com Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário