O governo anunciou a ampliação do visto ‘tokukei gino nigo’, com a intenção de atrair mais trabalhadores estrangeiros, com a possibilidade de obtenção do visto permanente
Depois do anúncio da revisão do visto para yonsei, o governo decidiu em reunião de gabinete, na sexta-feira (9), ampliar o escopo do status de residência dos trabalhadores estrangeiros, chamado de 特定技能 2号 (lê-se tokutei gino nigo), ou seja, dos trabalhos qualificados específicos de número 2, dos atuais dois para 11 campos.O objetivo é resolver a escassez de mão de obra de cada setor, que se agrava devido à queda da natalidade e ao envelhecimento da população. Futuramente, a meta será acrescida por revisão da portaria do Ministério da Justiça do Japão (MOJ).
Atualmente são 12 campos para esse tipo de visto da categoria 1, com prazo máximo de permanência de 5 anos, sendo que os segmentos da construção civil e da construção naval/indústria naval estão também incluídos no número 2.
Com essa decisão, mais 9 campos, como limpeza dos prédios, manutenção dos automóveis, agricultura, pesca, aviação, restaurantes e outros foram adicionados.
Não há limite para a renovação do visto de residência para a categoria 2, portanto, é possível a obtenção do permanente e trazer a sua família.
Para obtenção desse visto será preciso que o trabalhador estrangeiro da categoria 1 seja aprovado no exame. Os exames dessas 9 áreas acrescentadas começarão neste outono, sendo que os aprovados poderão mudar seus vistos de residência para a categoria 2 já a partir de maio de 2024. Mas, o desafio para conseguir isso é grande porque as habilidades exigidas são bastante elevadas.
De acordo com a Agência dos Serviços de Imigração, até o final de março, havia 154.864 residentes da categoria 1 e apenas 11 da categoria 2.
Paralelamente à essa ampliação, o governo pretende extinguir o programa de estagiários técnicos, criando um novo sistema para assegurar os recursos humanos do exterior.
“Com base na grave escassez de mão de obra, é importante que o Japão se torne um país atraente para trabalhar”, disse Fumio Kishida, o primeiro-ministro.
Fonte: Portal Mie com NHK, Yomiuri e Mainichi
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